PARQUE OESTE
Primeiro shopping de Luís Eduardo Magalhães (BA), o Parque Oeste abrirá em 2026, gerará 1,2 mil empregos e movimentará R$ 200 milhões ao ano.
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Imagem ilustrativa do Shopping Parque Oeste, projeto no interior da BA que ficará pronto em 2026
Publicado em 11/8/2025 - 10h11
O agronegócio transformou Luís Eduardo Magalhães (BA) em um dos polos econômicos mais dinâmicos do país. Reconhecida pela produção de algodão e pelo papel estratégico como hub logístico para o interior da Bahia, Tocantins e Goiás, a cidade se prepara para um marco no consumo e no lazer: o Shopping Parque Oeste, primeiro centro de compras da região, com inauguração prevista para setembro de 2026.
"Não há nada parecido em um raio de 500 km. Hoje, quem vive na região precisa viajar horas para ter acesso a um cinema, a um mix completo de lojas e a experiências de lazer. Vamos mudar esse cenário", afirma Ulisses Silva, diretor de Operações da NIAD Shopping Centers, administradora do futuro empreendimento, em entrevista ao Economia Real.
Com investimento de R$ 120 milhões de um grupo de empreendedores de Brasília e de Luís Eduardo Magalhães, o shopping deve gerar 1,2 mil empregos diretos e indiretos e movimentar cerca de R$ 200 milhões por ano. Entre as lojas âncoras já confirmadas estão Renner, Riachuelo, Smart Fit e Burger King, além da rede de cinemas Cineplex.
Segundo Silva, a procura das marcas foi imediata e mais da metade das áreas já estão locadas. "Quando uma região apresenta crescimento econômico e um público com poder de consumo, as redes querem estar mais próximas. O agro gera renda e movimenta toda a cadeia de serviços", destaca.
A expectativa é que 40% do público venha de outras cidades, o que consolida a cidade baiana como um polo regional de comércio e serviços.
As capitais já estão saturadas. No interior, temos crescimento acelerado, renda disponível e um consumidor que quer novidade. As grandes marcas já perceberam isso", acrescenta.
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Ulisses Silva, diretor de Operações da NIAD Shopping Centers
Segundo a administradora, que também é responsável pela gestão de shoppings nos estados do Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, o novo empreendimento também aposta em parcerias com empreendedores locais para complementar o mix de lojas.
"Queremos que o shopping seja um reflexo da cidade e de sua cultura de negócios. É um projeto que vai transformar o consumo e o estilo de vida local", diz o executivo.
Além de aquecer ainda mais a economia, o empreendimento deve impulsionar a valorização imobiliária e atrair novos investimentos. "Já vemos interesse de hotéis e redes de restaurantes que querem se instalar próximos. Isso cria um efeito multiplicador", conclui.