VAREJO EM FOCO

Comércio vive altos e baixos em julho; queda no e-commerce acende alerta

VALTER CAMPANATO/AGENCIA BRASIL

Pessoas caminham pelos corredores do shopping, carregando sacolas de compras nas mãos.

Pessoas caminham pelos corredores do shopping, carregando sacolas de compras nas mãos.

Publicado em 11/8/2025 - 15h27

As vendas do comércio brasileiro cresceram 2,4% em julho ante os dados de junho, de acordo com um levantamento divulgado nesta segunda (11). Contudo, enquanto as lojas físicas apresentaram alta de 0,7%, as operações de e-commerce recuaram 6,8%, o que acende um alerta nos empreendedores com operações digitais.

"O dado positivo deste mês é relevante, mas ainda insuficiente para reverter a tendência de desaceleração que temos acompanhado ao longo do ano. Será preciso observar os próximos meses para avaliar se estamos diante de uma inflexão consistente, com o início de um período de crescimento mais forte do varejo, ou apenas de uma oscilação pontual", afirma Guilherme Freitas, economista e cientista de dados na Stone, responsável pelo levantamento.

De acordo com as informações do Índice do Varejo Stone (IVS), cinco dois oito setores analisados registraram alta nas vendas. São eles:

  • Material de Construção, com alta de 3,8%;
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1,2%);
  • Artigos Farmacêuticos (1,1%);
  • Combustíveis e Lubrificantes (0,8%);
  • e Tecidos, Vestuário e Calçados (0,7%).

Já o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria registrou queda de 3,6%, enquanto o setor de Móveis e Eletrodomésticos registrou queda de 0,2%. Por fim, o setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo apresentou estabilidade no mês, com variação de 0,0%.

Em âmbito regional, nove estados registraram alta nas vendas no ano, com destaque para Acre (6,5%) e Tocantins (6,4%). O Norte destacou-se como a região com desempenho mais positivo, enquanto Sul e Nordeste apresentaram quedas generalizadas.

"O Norte foi o grande destaque do mês, com desempenho amplamente positivo no comparativo anual, indicando uma dinâmica de consumo mais aquecida. O Centro-Oeste também mostrou sinais favoráveis, enquanto o Sudeste teve um comportamento mais equilibrado", conclui Freitas.


Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.

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