O teste final antes de demitir um colaborador tem três letras

Tem gente que acha que cultura forte é sinônimo de "ambiente leve". Não é! Cultura forte é ambiente com limites claros, acordos bem definidos e cobranças consistentes. É uma cultura organizacional pautada em responsabilidade, coerência e alinhamento de valores.

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Mas e quando o combinado é quebrado? Quando o feedback já foi dado? Quando o comportamento inadequado vira reincidência?

HORA DE ATITUDE!

Liderar ou agradar? Por que tentar fazer os dois é um atalho para o fracasso

DICAS NA PRÁTICA

Esses cinco passos transformam valores em atitudes na empresa

A empresa entra no jogo do PRI: Plano de Recuperação Individual. O PRI não é um "plano de melhora". É um plano de definição: ou a pessoa alinha seu comportamento ao que a empresa acredita, ou se prepara para sair.

O processo é claro e estruturado:

• Primeira quebra de valor: feedback documentado.
• Segunda quebra: novo feedback, com aviso direto: o próximo passo será o PRI.
• Terceira quebra: o plano é ativado. Com prazo, metas comportamentais específicas e acompanhamento de perto.

O PRI é a última etapa antes do desligamento. O que a pessoa fará com essa oportunidade... é decisão dela.

Cultura sem consequência é só um pôster bonito na parede. E um time que vê a cultura sendo quebrada sem nenhuma ação deixa de acreditar nela.

Antes de fugir do conflito, todo líder precisa responder com honestidade:

• Você quer manter essa pessoa... ou só tem medo de substituí-la?
• Se todos do time agissem como ela, a cultura melhoraria ou pioraria?
• O quanto você está disposto a proteger quem está fazendo o certo?

Plano de ação mínimo para gestão de desempenho

• Defina com o RH um modelo de PRI com três comportamentos claros a serem corrigidos, prazo definido e responsáveis pelo acompanhamento.
• A cada 15 dias, revise o plano. Se não houver avanço visível, desligue.
• Dê feedback ao time: mostre que a cultura foi protegida com firmeza e justiça.

Ou você sustenta a régua. Ou assiste a cultura ruir.

*As opiniões do colunista não refletem, necessariamente, o posicionamento do Economia Real.