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Matheus Mota mostra produtos vendidos na B4You, empresa voltada para creator economy no Brasil
Publicado em 16/6/2025 - 13h00
Atualizado em 16/6/2025 - 13h39
Quem pensa que marketing de influência é só "pagar um story no Instagram" está enganado — e Matheus Mota é um dos empreendedores que mais entende esse universo. Aos 25 anos, durante a pandemia da Covid-19, ele patrocinou a live de Gusttavo Lima e, agora, pretende movimentar R$ 300 milhões em vendas neste ano por meio da B4You, plataforma que conecta marcas a criadores de conteúdo com foco em performance e conversão.
"O segredo é criar produtos com comunicação viral, que tenham um diferencial claro e provoquem uma reação rápida em quem vê o conteúdo. Não adianta ter um bom produto se ele não chama atenção em cinco segundos no TikTok", explica Mota em entrevista ao Economia Real.
Empreendedor desde cedo, o fundador da B4You começou a carreira no mercado digital como afiliado, por meio da venda de produtos online e do ensino de outras pessoas a ganhar dinheiro na internet. "O mercado de afiliados sempre foi mal visto porque muita gente vendia produtos de baixa qualidade. A B4You nasceu para mudar isso, conectando marcas e creators que realmente geram resultado", relembra.
Inspirado em tendências do mercado americano, Mota percebeu já em 2019 que o perfil do afiliado brasileiro estava em evolução: de simples vendedor de links para criador de conteúdo com foco em performance e vendas.
Lá fora, a creator economy já era realidade. Aqui, o termo nem existia. Hoje, nosso diferencial é trabalhar com creators que vendem — não apenas os que querem uma publi", afirma.
Assim, o que começou como uma jornada solitária no mercado de afiliados virou um dos negócios mais promissores da creator economy brasileira. Com crescimento médio de 75% ao mês, a B4You projeta alcançar R$ 300 milhões em volume transacionado em 2025 e atingir a marca de R$ 1 bilhão até o fim de 2026.
Além disso, a empresa prepara a chegada de novos executivos e já estuda abrir sua primeira rodada de captação externa. A base da startup já ultrapassa 200 mil creators cadastrados — muitos com audiências relevantes nas redes sociais.
Entre eles, estão tanto influenciadores com milhões de seguidores quanto microinfluenciadores com nichos altamente engajados. A monetização da plataforma vem de uma comissão sobre as vendas geradas, sem cobrança de mensalidade ou taxa de cadastro para os criadores.
"Durante muito tempo, tentamos aquecer esse mercado sozinhos. Agora, com o movimento de gigantes como TikTok Shop e Mercado Livre entrando forte na creator economy, o jogo virou. A hora é agora", ressalta Mota.
O processo para as marcas é simples: a empresa se cadastra na plataforma, integra sua loja virtual e monta um briefing com informações estratégicas sobre o produto, incluindo ganchos virais e materiais de divulgação. Os creators acessam uma vitrine de oportunidades, escolhem os produtos que desejam divulgar e passam a ganhar comissões por cada venda efetivada.
Para as marcas, o grande diferencial está na escala e na performance: além de acessar milhares de creators, elas recebem suporte para criar campanhas com foco em conversão, com direito a cupons personalizados e links de afiliado com rastreamento automatizado.
"Hoje, temos marcas como a creatina rosa da Big Boom, a bala de caramelo da Desinchá, entre outras, usando a nossa tecnologia para gerenciar suas bases de creators e impulsionar vendas", conta Mota.
Segundo o CEO, categorias como suplementos, cosméticos e produtos com apelo visual imediato lideram a geração de receita. Por trás dessa filosofia está também o Acelera Marca, braço educacional da B4You, que ensina marcas a desenvolverem o chamado "produto viral", com estratégias inspiradas no mercado americano.
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