INVESTIMENTO FINANCEIRO
Investir em royalties musicais? Nova operação projeta até 28% ao ano com hits de funk, pagode e sertanejo no mercado financeiro.
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
MC Daniel e Ludmilla; canção interpretada pela dupla vira operação financeira em royalties
Publicado em 26/6/2025 - 6h00
Lançada em agosto de 2024 e com mais de oito milhões de visualizações no YouTube, a música Não Para, de MC Daniel e Ludmilla, integra o portfólio de um nova operação do mercado financeiro: um certificado de recebível de royalties musicais. Ou seja, enquanto mais reproduções essa e outras canções conquistarem, maiores retornos financeiros terão os investidores.
"A cada uso das obras que integram o catálogo dessa operação, haverá direito a pagamento dos royalties musicais aos titulares dos direitos uma vez que esses sejam pagos pelas associações de gestão coletiva competentes e demais fontes pagadoras. A razão é que a rentabilidade da operação advém do número de execuções das obras que a compõem", explica Ana Gabriela Mathias, diretora de Operações (COO) da Músicas do Brasil, empresa do Grupo Hurst Capital, com exclusividade ao Economia Real.
A operação saiu do papel graças a negociação entre a Hurst com o compositor Vinícius Pereira Luiz, que assina com o nome artístico VPereira. Além da canção de MC Daniel e Ludmilla, também estão presentes no repertório sucessos como Cada Um com Seu Job (MC IG e MC Ryan SP) e Namorando sem Namorar (Guilherme e Benuto).
Intitulada "Do beat ao lucro: Royalties de funk, pagode e sertanejo", a operação tem prazo de 36 meses e rentabilidade projetada de 22,24% ao ano no cenário base. Em um cenário mais conservador, a expectativa é de retorno de 5,47% ao ano e, numa perspectiva mais otimista, de 28,47% ao ano.
Em todos os casos, a operação conta com a garantia do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), inflação oficial do Brasil. O aporte mínimo é de R$ 10 mil e o investidor poderá ter uma renda mensal passiva durante os meses em que a operação permanecer em vigor.
Segundo a diretora, a operação é interessante para quem pretende diversificar a carteira de investimentos. Até porque o mercado fonográfico é pouco afetado em momentos de incertezas político-econômica, característica que o torna bastante atrativo.
Outro ponto a ser considerado é que, além do retorno financeiro, investir no catálogo contribui para a preservação e promoção da música brasileira, apoiando artistas que são ícones culturais contemporâneos.
"É válido ressaltar que o ativo possui um histórico estável e uma consolidada base de fãs, o que fomenta um fluxo constante de royalties e receitas de streaming. E como os artistas em questão têm uma agenda de shows regular, o catálogo continua a expandir sua influência e alcance, aumentando o seu valor cultural e financeiro", complementa.
Os interessados em investir na operação devem realizar o aporte por meio da plataforma da Hurst Capital, no link disponível aqui.