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Com um consórcio diferente, ele já movimenta R$ 1 bi em crédito

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Imagem de Eduardo Rocha, CEO e fundador da Klubi

Eduardo Rocha, CEO e fundador da Klubi; fintech autorizada pelo Banco Central atua com consórcios

Publicado em 17/6/2025 - 6h00

Consórcios de imóveis e veículos são produtos tradicionais na esteira de serviços financeiros dos grandes bancos no Brasil, mas você já ouviu falar de cartas de crédito para comprar um smartphone, montar um setup gamer ou até mesmo financiar uma viagem? Essa é a estratégia da Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar como administradora de consórcios no país e que já conta com uma carteira de crédito superior a R$ 1 bilhão.

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"Estamos conquistando um público que os bancos e as administradoras tradicionais não conseguem acessar: jovens, autônomos, gamers e até motoristas de aplicativo", afirma Eduardo Rocha, fundador e CEO da Klubi, em entrevista ao Economia Real.

Com uma base de mais de 50 mil membros ativos, a fintech quadruplicou suas receitas no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024 e pretende alcançar um faturamento de R$ 100 milhões neste ano. "O consórcio tem um poder de inclusão de crédito que nenhum outro produto financeiro oferece no Brasil”, destaca Rocha.

Com 15 anos de experiência no setor, o executivo afirma que a proposta sempre foi aplicar tecnologia para reduzir custos, simplificar a experiência do usuário e eliminar as barreiras que afastavam os jovens da modalidade.

Segundo Rocha, o principal diferencial do Klubi é a experiência digital. A fintech estruturou uma operação 100% online, com integração via API, atendimento por inteligência artificial e jornadas totalmente autônomas para o cliente final.

Nossa meta sempre foi oferecer a menor mensalidade do mercado, com uma jornada de contratação simples, transparente e sem letras miúdas", afirma o CEO.

Entre os marcos da companhia, um dos destaques é o lançamento do consórcio de celular com entrega programada, desenvolvido em parceria com a Vivo. A solução permite que o cliente acesse o crédito para a compra de um smartphone após o pagamento de apenas um terço das mensalidades previstas.

"Hoje, todo mundo tem um celular, mas poucos têm o aparelho que realmente gostariam de ter. Criamos um produto que oferece previsibilidade ao cliente, com valores de crédito que vão de R$ 1 mil a R$ 10 mil", explica Rocha. Além dos celulares, a fintech já oferece consórcios para veículos, imóveis, viagens e até itens de tecnologia para o público gamer.

Crescimento via parcerias estratégicas

Outro pilar que sustenta o crescimento acelerado da Klubi é o modelo de parcerias B2B2C - a fintech fornece a tecnologia e a operação de consórcios para que grandes empresas, como Localiza, C6 Bank e Vivo, ofereçam o serviço diretamente aos seus próprios clientes, com a marca e o canal de cada parceiro.

Atualmente, a companhia já acumula mais de 40 grandes parceiros. "Nosso modelo permite que as empresas integrem o Klubi aos seus canais digitais com zero esforço de TI. A Localiza, por exemplo, implementou nossa solução em apenas três dias. Hoje, eles oferecem consórcios para clientes que não foram aprovados em financiamentos tradicionais", diz o executivo.

Com um ritmo de crescimento anual entre três e quatro vezes, o Klubi pretende ampliar sua atuação em novas verticais, como o mercado de corretagem de seguros, por meio de produtos como seguro auto, residencial e de viagem. O foco será atender a base crescente de clientes que já contratam consórcios pela plataforma.

A fintech também investe em tecnologia de análise de crédito para reduzir inadimplência e acelerar o tempo de entrega dos bens financiados. "Nossa operação de consórcios para automóveis, por exemplo, tem um prazo de entrega muito mais curto do que os concorrentes, graças à automação e ao uso intensivo de inteligência artificial", destaca Rocha.

Com foco em escala, inovação e inclusão financeira, o Klubi projeta alcançar R$ 10 bilhões em carteira até 2028 e atingir a marca de 500 mil membros ativos. "Saímos do zero para R$ 1 bilhão em menos de quatro anos. Agora, queremos multiplicar esse número por dez nos próximos três anos. A oportunidade é enorme, especialmente porque estamos trazendo para o mundo dos consórcios uma audiência que os players tradicionais não conseguem alcançar", finaliza o empreendedor.

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