SKEMA BUSINESS SCHOOL
DIVULGAÇÃO/SKEMA BUSINESS
Gustavo Hoffmann, novo diretor da SKEMA no Brasil; executivo tem a missão de expandir empresa
Publicado em 24/6/2025 - 6h30
Desde 2015, a SKEMA Business School, uma das principais escolas de negócios da França, mantém um campus no Brasil, localizado em Belo Horizonte (MG). Após consolidar suas operações em solo brasileiro, a instituição projeta acelerar seu crescimento nos próximos anos e se posicionar como um hub internacional de educação executiva.
"Temos três grandes frentes de expansão: crescimento geográfico, com a abertura de novos campi; ampliação do portfólio de cursos; e o desenvolvimento de uma vertical de educação a distância com foco em qualidade – algo que ainda é um desafio no Brasil", afirma Gustavo Hoffmann, novo diretor da SKEMA no Brasil, em entrevista exclusiva ao Economia Real.
Com mais de 20 anos de experiência no setor educacional, Hoffmann assume a missão de expandir a presença da instituição em um cenário altamente competitivo. O executivo terá pela frente concorrentes de peso como Fundação Getulio Vargas (FGV), Insper e Saint Paul/Exame, todas com forte presença em São Paulo (SP).
Mesmo diante da concorrência, o mercado global de educação executiva movimentou mais de US$ 46 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 74,5 bilhões até 2029, segundo dados internacionais. No Brasil, o segmento de educação online, que inclui programas de educação executiva, superou US$ 2 bilhões no último ano e projeta crescimento médio anual de 13%.
Para conquistar uma fatia maior desse mercado, a SKEMA aposta no seu principal diferencial competitivo: a integração global. Fundada na França, a escola de negócios mantém sete campi em países como Estados Unidos, China, África do Sul, Canadá e Emirados Árabes Unidos.
São mais de 11 mil alunos de 130 nacionalidades e um network global de 60 mil ex-alunos em 145 países. A SKEMA também foca no conceito de lifelong learning (aprendizado ao longo da vida), uma tendência forte na educação executiva.
O mundo do trabalho está mudando rapidamente. Estudos apontam que cada pessoa terá, em média, seis carreiras diferentes ao longo da vida. As universidades precisam se adaptar e oferecer trilhas de desenvolvimento contínuo, com certificações voltadas a habilidades práticas e demandas reais do mercado", destaca Hoffmann.
A nova fase da SKEMA no Brasil inclui o lançamento de cursos como Relações Internacionais, previsto para o próximo ano, além da criação de uma plataforma de educação a distância e o estudo para abrir novos campi fora de Minas Gerais.
"O Brasil tem um potencial enorme para a formação de líderes com visão global. Meu desafio é escalar esse modelo de ensino, levar a marca SKEMA para outras regiões do país e ampliar nossa contribuição para o desenvolvimento de uma educação de negócios conectada com o mundo real", reforça o executivo.
Entre os diferenciais acadêmicos, a instituição oferece um currículo global orientado a projetos e à resolução de problemas reais. A instituição mantém parcerias com empresas como Carrefour, Saint-Gobain, BTG Pactual e Localiza, que disponibilizam desafios práticos para os alunos. Os estudantes brasileiros também têm acesso a uma dupla diplomação: um diploma reconhecido pelo MEC e outro diploma europeu, válido em toda a União Europeia.
"Outro diferencial difícil de replicar é a possibilidade de mobilidade internacional. O aluno pode começar os estudos no Brasil e, depois, continuar na China, África do Sul, Estados Unidos ou França, com o mesmo currículo global e uma rede de networking internacional", destaca Hoffmann.
Para o executivo, o principal desafio do ensino superior é reduzir o chamado "gap de competências" – a distância entre a formação acadêmica e as exigências reais do mercado de trabalho. "Em uma pesquisa que conduzi com empregadores e gestores acadêmicos, vimos que 69% das universidades acreditam que estão formando profissionais preparados. Mas apenas 39% dos empregadores concordam. Isso revela um descompasso preocupante", afirma.
Para reduzir essa lacuna, a SKEMA tem investido em uma maior integração com o setor produtivo, promovendo a conexão direta entre os alunos e o mercado desde o primeiro semestre de aula. A meta é formar líderes preparados para atuar em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico, globalizado e digital.
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