TENDÊNCIA IMOBILIÁRIA
MARCELO HARASSEN DO Ó/UNSPLASH
Curitiba (PR) é a cidade com maior demanda imobiliária na classificação de padrão econômico
Publicado em 21/4/2025 - 10h38
No primeiro trimestre deste ano, Curitiba (PR), Goiânia (GO) e São Paulo (SP) foram as capitais com o maior número de potenciais clientes para aquisição de imóveis. De acordo com os dados do Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil), esse movimento acompanha o crescimento do setor e mostra o potencial de novos empreendimentos nessas localidades.
"Mesmo sendo uma ferramenta recente, ele já mostra potencial para apoiar decisões estratégicas, principalmente na hora de investir em novos empreendimentos", afirma Gabriela Torres, gerente de inteligência estratégica do Ecossistema Sienge, em entrevista ao Economia Real.
O índice é realizado pela Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), desde 2024. O estudo divide a demanda por novos prédios residenciais em três segmentos: econômico (renda familiar de R$ 2 mil a R$ 12 mil), médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil) e alto padrão (a partir de R$ 24 mil).
No segmento econômico, a capital paranaense lidera o ranking, seguida por Goiânia e Fortaleza (CE). Confira a seguir a lista completa:
No segmento de médio padrão, Goiânia se destaca pela estabilidade e força do mercado, permanecendo como a cidade líder em empreendimentos para famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil. Em seguida, aparecem São Paulo (SP) e, em terceiro lugar, Rio de Janeiro (RJ). Confira:
Entre os imóveis de alto padrão, a capital paulista lidera a preferência tanto dos consumidores quanto das construtoras. Goiânia ocupa a segunda colocação e, neste início de ano, Fortaleza apresentou uma valorização relevante, subindo do 7º lugar no terceiro trimestre de 2024 para a terceira colocação no último ranking. Veja:
"Ter à mão dados atualizados do mercado imobiliário nacional é fundamental para o empresário e as entidades representativas. Essas informações orientam estratégias e podem ser usadas como guias para subsidiar políticas públicas, especialmente em programas como o Minha Casa, Minha Vida. O IDI é uma ferramenta importante nesse contexto", comenta Renato Correia, presidente da CBIC.
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