LALAMOVE
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Fachada da Lalamove em São Paulo (SP); empresa de Hong Kong cresceu 15% em clientes corporativos
Publicado em 26/8/2025 - 7h00
Quem circula pelas ruas das grandes cidades brasileiras já se acostumou a ver carros adesivados com o logotipo da Lalamove. Fundada em Hong Kong e presente no Brasil há seis anos, a empresa de entregas sob demanda cresceu 15% em clientes corporativos no primeiro semestre de 2025, com foco no atendimento de pequenas e médias empresas (PMEs).
"Viemos para o mercado brasileiro com a proposta de democratizar as entregas. Nosso objetivo é transformar aquilo que antes era visto como uma logística sofisticada, cara e pouco acessível em algo simples, rápido e democrático, na palma da mão", afirma Helena Lizo, diretora-geral da Lalamove no Brasil, em entrevista ao Economia Real.
A plataforma funciona de forma semelhante a aplicativos como Uber e 99, mas tem como diferencial a conexão dos usuários a uma ampla frota de motoristas parceiros, capazes de atender desde pedidos de restaurantes e lojas até mudanças residenciais e entregas de materiais de construção.
"Um restaurante pode usar motos para levar pedidos a clientes e, ao mesmo tempo, receber insumos em um dos nossos caminhões. Essa variedade de modais é o que nos permite atender diferentes dores logísticas em um único lugar", explica a executiva.
Com operações em 14 mercados na Ásia, América Latina e EMEA (Europa, Oriente Médio e África), a Lalamove precisou adaptar seu modelo ao Brasil.
O povo brasileiro ama o Pix. Fomos uma das primeiras plataformas de entrega a implementar esse método. Também criamos a categoria de top-up flexível, que permite ao usuário carregar a carteira virtual com o valor exato que deseja gastar. Isso facilita para quem está testando o aplicativo pela primeira vez, conta a executiva.
A flexibilidade nos pagamentos ajudou a atrair novos públicos. Além do aumento de 15% entre clientes corporativos, a empresa registrou crescimento de 42% no número de contas de usuários cadastradas no primeiro semestre deste ano, ao somar microempresas e pessoas físicas.
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Helena Lizo, diretora-geral da Lalamove no Brasil
À reportagem, a executiva afirma que, mais do que abrir novas operações, a prioridade da Lalamove no Brasil é se consolidar nas cidades em que já atua, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
"O jeito que a gente opera é esse: ser muito sólido e um parceiro robusto, tanto para o motorista quanto para as empresas que usam a plataforma. Não adianta entrar em uma cidade e sair meses depois. Nosso foco é construir confiança", destaca.
Para Helena, o maior desafio em 2025 é tornar a marca cada vez mais reconhecida. "No começo do ano, nos colocamos o desafio de ser sinônimo de entrega. Se, em dezembro, qualquer pessoa me disser: 'Lalamove é entrega', vou considerar que cumprimos nossa missão", destaca.
Para este segundo semestre, a empresa se prepara para datas como Black Friday e Natal, que devem impulsionar ainda mais a demanda no fim do ano.
"Essas datas são fundamentais não só para o varejo online, mas também para o físico, que tem usado a estratégia de vender em loja e entregar na casa do cliente. Atuamos tanto na entrega quanto na logística reversa, o que se torna ainda mais relevante nesse período", afirma.
Para sustentar o crescimento, a Lalamove reforçou o time de vendas e ampliou os incentivos para motoristas parceiros. Entre as ações recentes estão a Semana dos Motoristas, com concursos de desempenho, e o Clube Laranja, programa de vantagens que inclui descontos em odontologia e manutenção de veículos. "Queremos manter os parceiros engajados e valorizados, porque são eles que fazem a roda girar", finaliza.
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