CHEFE 1001
ILUSTRAÇÃO/CHATGPT
Ilustração mostra na esquerda, um RH sobrecarregado e, na direita, um time estruturado.
Publicado em 4/7/2025 - 7h00
No Brasil, 99% das empresas são micro, pequenas ou médias (MPMEs), de acordo com o Sebrae. Esse grupo é responsável por mais da metade dos empregos formais no setor privado. Ainda assim, boa parte dessas empresas enfrenta um obstáculo silencioso, mas decisivo para sua sustentabilidade: a gestão de pessoas.
"O RH das MPMEs muitas vezes é operacional e acumulado por outros departamentos. Essa ausência de foco estratégico compromete a construção de uma cultura organizacional forte", afirma Ana Paula Prado, CEO da Redarbor Brasil, dona da Catho.
A ausência de um setor de RH estruturado, com tecnologia e foco estratégico, é uma das principais dores das MPMEs. Em muitos casos, a área é acumulada por outros departamentos e restrita ao operacional — o que compromete o engajamento, enfraquece a cultura organizacional e dificulta a atração e retenção de talentos.
Segundo a executiva, a alta rotatividade é outro fator crítico. Cada desligamento gera custos com rescisão, seleção e treinamento, o que pesa no caixa de negócios com margem reduzida. Estimativas da Endeavor apontam que o turnover nas pequenas empresas é 60% maior do que em grandes corporações.
Mesmo com orçamento limitado, há caminhos possíveis. O uso de plataformas acessíveis para automação de processos, como triagem de currículos e agendamento de entrevistas, pode reduzir erros e agilizar decisões. Ferramentas digitais com bom custo-benefício também ajudam a profissionalizar o setor sem grandes investimentos.
Outro ponto de atenção é o papel da liderança. Em estruturas enxutas, o gestor precisa estar preparado para manter a equipe motivada e produtiva. Programas de capacitação de líderes, ainda que curtos, podem fortalecer a cultura interna e colaborar com a retenção de talentos.
Capacitar lideranças é um diferencial. Um RH mais estruturado libera tempo do gestor para decisões estratégicas e expansão do negócio", reforça Ana Paula.
Parcerias com consultorias, plataformas de recrutamento e entidades de classe também podem ajudar a suprir lacunas. Para Ana Paula, o primeiro passo é mudar a mentalidade: enxergar o RH como um setor estratégico e não apenas burocrático.
Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.
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