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6 habilidades que recrutadores mais valorizam em entrevistas de emprego

REPRODUÇÃO/UNSPLASH

Duas pessoas apertando as mãos

Duas pessoas apertando as mãos; no segundo semestre soft skills estão em alta nas entrevistas.

Publicado em 21/8/2025 - 6h00

No segundo semestre de 2025, o mercado de trabalho brasileiro apresenta sinais de otimismo, com a taxa de desemprego estável em 5,8%, segundo o IBGE. Mas, além da formação técnica, especialistas alertam: quem busca uma vaga precisa desenvolver as seis habilidades mais valorizadas em entrevistas de emprego — competências comportamentais que estão no centro da atenção dos recrutadores.

"Enquanto habilidades técnicas podem ser aprendidas rapidamente por meio de cursos ou projetos, características como comunicação, resiliência e capacidade de aprendizado contínuo exigem tempo e prática. Por isso, recrutadores estão de olho em profissionais que demonstram maturidade emocional, inteligência relacional e vontade de aprender", afirma Vinicius Walsh, especialista em transição de carreira e diretor da Transite.

O especialista listou as 6 habilidades mais valorizadas em entrevistas de emprego. São elas:

  1. Comunicação eficaz
  2. Trabalho em equipe
  3. Adaptação e aprendizado contínuo
  4. Resiliência
  5. Proatividade
  6. Autonomia

Apesar do foco crescente das empresas em tecnologia, as chamadas soft skills, habilidades comportamentais e interpessoais, ganham protagonismo e são decisivas na hora da contratação. Segundo Walsh, essas competências estão cada vez mais no radar dos recrutadores.

O especialista orienta que candidatos podem comprovar essas qualidades mesmo sem experiência técnica na área desejada. "O storytelling coerente ajuda a mostrar como desafios anteriores foram superados, evidenciando aprendizado, adaptação e resultados concretos", explica.

Projetos pessoais, voluntariado e contribuições em comunidades também podem servir como evidências de habilidades comportamentais, o que destaca o valor do profissional antes mesmo da entrevista.

Para Walsh, as soft skills não são apenas complementares, mas um pilar central para quem está em transição de carreira. Demonstrá-las na prática, por meio de cases e experiências reais, pode abrir portas mesmo quando a bagagem técnica ainda está em construção.

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