Morango do amor vira licor e estoque acaba em menos de 48 horas

O sucesso do "morango do amor" também chegou às bebidas alcoólicas e fez Evandro Weber tirar R$ 160 mil do próprio bolso para criar um licor artesanal com o sabor da sobremesa. Em apenas dez dias, a destilaria Weber Haus desenvolveu o novo produto como um teste de 420 garrafas, que esgotaram em menos de 48 horas. Agora, a empresa trabalha para vender cinco mil unidades por mês da iguaria.

"Já estamos produzindo mais para atender à demanda e vender ainda mais. Depois disso, vamos expandir para o mercado. Inclusive, já estamos conversando com nossos distribuidores, que já estão fazendo pedidos", adianta Evandro Weber, CEO da empresa, em entrevista ao Economia Real.

O licor nasceu nas últimas semanas, enquanto o empresário estava em viagem ao México e recebeu duas ligações, uma da filha e outra da irmã, sobre o êxito da sobremesa nas redes sociais, especialmente no TikTok. Com mais de 70 anos de trajetória, a destilaria familiar conseguiu transformar a ideia em produto final em tempo recorde.

A bebida se destaca pela cor rosa claro e textura cremosa. Feita com rum, combina o sabor do morango com um toque de caramelo e brinca com a ideia de que, por ser inspirada no morango do amor, pode despertar outros sentimentos.

A bebida tem gosto de morango, só que tem um probleminha… tem que ter muito cuidado porque, dependendo da quantidade que você bebe, você pode sentir outros sentimentos… como o amor. Então vai ser mais fácil arrumar o namorado”, brinca o empresário.

O lançamento oficial ocorreu no Festival da Cachaça de Ivoti (RS), quando as 420 garrafas esgotaram em apenas dois dias. Quem não está no Rio Grande do Sul e deseja experimentar a bebida pode adquiri-la pelo e-commerce da empresa, ao preço de R$ 79 por garrafa. A previsão é recuperar o valor investido em, no máximo, dois meses.

Além disso, a marca planeja fazer parceria com influenciadores que já tenham feito ou experimentado a sobremesa, em uma estratégia de divulgação mútua para aproveitar a repercussão digital.

"Vamos escolher influenciadores menores, que gostam de novidades e de se associar a marcas legais. Não é um investimento só para pagar influencers, mas para criar essa conexão: eles nos ajudam a viralizar e nós os ajudamos. Temos um produto interessante e eles também têm o seu público, então todo mundo sai ganhando", explica o CEO.

Segundo Weber, a marca já planeja novas versões inspiradas em outras sobremesas virais. A ideia é transformá-las em produtos físicos como parte de uma estratégia com alto potencial de vendas, especialmente quando a estética instagramável está envolvida.