DOM CASERO

Como uma receita de família virou 300 empregos em 21 shoppings

Receita familiar virou negócio em 21 shoppings, com até 300 empregos, 55% de crescimento e experiência afetiva como diferencial econômico.

DIVULGAÇÃO/DOM CASERO

Quiosque da Dom Casero repletos de biscoitos artesanais, marcam presença em 21 shoppings

ERICK MATHEUS NERY & EVELYN LUDOVINA

nery@economiareal.com.br

Publicado em 28/10/2025 - 8h00

O que nasceu na cozinha de Dona Dayse, em Recife, se transformou em um negócio com 21 quiosques em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A Dom Casero consolidou um modelo inédito de biscoitos artesanais premium dentro de shoppings, ampliou sua presença no varejo e hoje emprega até 300 colaboradores nos períodos de alta sazonalidade.

"No início, vendíamos em mercados locais, mas percebemos que o público que sonhávamos conquistar não estava ali. Nas feiras de Taguatinga, o jogo virou: frente a frente com os clientes, sentimos a emoção deles ao provar nossos biscoitos, ouvimos suas histórias e entendemos que havia algo muito maior", conta Tatiane Freitas, sócia do negócio, ao Economia Real.

Em 2025, a empresa registrou crescimento de 55% no faturamento, impulsionada pela combinação entre sabor, experiência e o poder das memórias afetivas como motor econômico. O público passou a encontrar biscoitos artesanais em um ambiente de conveniência e encantamento, algo até então inédito no varejo.

Segundo Denis Carvalho, também sócio da empresa, esse diferencial preencheu uma lacuna importante do mercado. A Dom Casero se apoia em três pilares centrais: sabor, com receitas exclusivas; visual, que transforma o produto em presente; e atendimento, que cria vínculos emocionais com o cliente.

"Criamos nosso método de excelência. Assim, cada detalhe (do biscoito à forma de atender) se mantém fiel à nossa identidade. Foi o que nos permitiu crescer de maneira sólida e sustentável", afirma Carvalho.

A operação da Dom Casero cresceu sem abrir mão da qualidade graças à profissionalização da gestão. A fábrica de Brasília atinge produção de até 2,5 toneladas por dia nos picos de demanda, enquanto o portfólio soma 160 mil itens vendidos em datas como Natal e Páscoa — períodos que consolidaram a marca como referência em presentes gastronômicos.

O próximo passo envolve o modelo de franquias. A empresa já acumula mais de 6 mil interessados, mas os sócios reforçam que não pretendem acelerar o processo sem garantir o controle total sobre sabor, experiência e propósito.

Coleções sazonais, como as de Dia das Mães, Natal e Páscoa, fortalecem o relacionamento com os consumidores e reforçam o posicionamento da marca como sinônimo de tradição, afeto e qualidade artesanal.

"Queremos que cada biscoito seja um presente, um gesto capaz de abraçar o cliente, despertar memórias e transformar um momento cotidiano em algo inesquecível. Porque, no fim, não vendemos apenas biscoitos. Vendemos afeto, pertencimento e histórias que ficam", conclui Tatiane.

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