RÔMULO BALGA
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Rômulo Balga, CEO da Maxbot; empreendedor largou Educação Física e já fatura R$ 2 milhões
Publicado em 19/9/2025 - 11h00
Largou a Educação Física, migrou para a tecnologia e hoje fatura milhões. Esse é o caminho de Rômulo Balga, fundador e CEO da Maxbot, plataforma de atendimento digital que integrou inteligência artificial (IA) a canais como WhatsApp, Instagram e Telegram. Só em 2024, a empresa faturou R$ 2,1 milhões, ao atender mais de 400 clientes em todo o Brasil.
"Vi que muitas companhias usavam o WhatsApp de forma rudimentar, com funcionários atendendo pelo celular pessoal. Isso trazia riscos de perda de dados e falta de organização. Foi aí que enxerguei uma oportunidade", explica o empreendedor em entrevista ao Economia Real.
A mudança de carreira começou a ganhar forma quando Balga participou do Lemonade, programa de pré-aceleração da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com um MVP (mínimo produto viável), a startup já faturou R$ 16 mil em apenas dois meses, tornando-se destaque do programa.
"Ali vimos que o produto se encaixava bem no mercado e que tínhamos um bom espaço para trabalhar", relembra. Hoje, a Maxbot está integrada a WhatsApp, Instagram, Facebook, Telegram e chat web, organizando a jornada de atendimento em cada canal. Sua principal aposta é a inteligência artificial.
"Nossa IA é a única que toma decisões, seja para filtrar clientes e encaminhar para vendas ou para analisar documentação e validar o fluxo de atendimento. Ela consegue resolver até 80% dos casos", afirma Balga.
Quando necessário, o sistema direciona a demanda para um atendente humano, com o objetivo de personalizar o atendimento. O modelo deu certo. Além dos R$ 2,1 milhões de faturamento em 2024, a Maxbot soma dois mil usuários ativos diariamente, quase 10 milhões de mensagens processadas por mês e cerca de 400 clientes, incluindo Cedlab, Core Telecom e a Secretaria de Cultura de Pernambuco.
Segundo o empreendedor, estar em Minas Gerais, longe do eixo Rio-São Paulo, foi um dos maiores obstáculos. "Sentimos diferença na prospecção, mas nosso produto fala por si. A robustez da solução nos ajudou a superar a barreira regional", diz.
Outro desafio foi a gestão de equipe. Em pouco tempo, o time cresceu de três para 25 pessoas. "Precisei aprender a lidar com diferenças pessoais, medir produtividade e entender como cada colaborador podia entregar o melhor", comenta.
Para os próximos anos, a Maxbot projeta expandir faturamento e presença. A meta é fechar 2025 com R$ 3 milhões e 2026 com R$ 6 milhões, ao dobrar de tamanho. Mais do que tecnologia, Balga afirma que sua missão é democratizar o acesso a ferramentas de atendimento.
"Nosso propósito é ajudar pequenas e médias empresas a melhorarem o atendimento ao cliente e, consequentemente, crescerem e gerarem mais empregos", conclui.
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