NOVO NEGÓCIO
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Fora do Brasil desde 2023, Antonia Fontenelle lança marca própria de vinhos nos Estados Unidos
Publicado em 5/10/2025 - 15h00
Fora do Brasil desde o fim de 2023, Antonia Fontenelle decidiu investir em um novo mercado: o dos vinhos. A atriz e apresentadora criou a Bodega da Fontenelle, marca produzida na Califórnia (Estados Unidos) com estreia marcada para novembro. O projeto prevê a venda de 250 mil garrafas no primeiro semestre de 2026, com parte da produção destinada à exportação para o Brasil.
"Quando me propus a criar a linha, quis fazer algo com identidade e qualidade. Esses vinhos foram testados por especialistas antes mesmo de saberem que eram meus, e o feedback foi incrível. Eu sempre digo que contra fatos não há argumentos e o fato é que o produto é muito bom", detalha Fontenelle em entrevista ao Economia Real.
O lançamento será duplo: primeiro em Nova York e depois em Las Vegas. Os rótulos da marca foram inspirados em quadros pintados pela própria criadora de conteúdo, que também serão expostos durante o evento. "Vai ser chique me lançar numa galeria de arte. É uma forma de unir minhas duas paixões: arte e vinho", afirma.
A linha estreia com três rótulos, dois Cabernet Sauvignon e um Chardonnay, produzidos em Sonoma, uma das regiões vinícolas mais prestigiadas da Califórnia. A marca será distribuída inicialmente em alguns estados americanos, com planos de expansão gradual.
"Hoje, se um distribuidor pedir um contêiner de 25 mil garrafas, eu tenho como atender. Não é um projeto pequeno. É um empreendimento robusto, com produção em larga escala e vinhos de excelência", ressalta a empreendedora, que não revelou o valor do investimento inicial.
A Bodega da Fontenelle nasceu oficialmente em 2024, após a empresária firmar sociedade com um investidor americano. A produção é feita em uma vinícola que também fornece para marcas de renome, localizada próxima à propriedade do cineasta Francis Ford Coppola.
Meu sócio apostou alto no projeto. Por enquanto, todo o investimento está sendo reinvestido na marca: no registro, na estrutura e no lançamento. Quando as vendas cobrirem o aporte inicial, eu passo a receber minha parte da sociedade", explica.
A escolha de produzir nos Estados Unidos foi estratégica. Além da proximidade com os grandes polos do vinho californiano (Napa e Sonoma), o mercado americano oferece menos burocracia e custos mais competitivos.
Ainda assim, a criadora de conteúdo quer que o produto chegue ao público brasileiro. "Espero conseguir levar meus vinhos para o Brasil no início de 2026. É mais caro por causa das taxas e da logística, mas quero que os brasileiros tenham acesso a algo de qualidade por um preço justo. Meu sonho é ver meu vinho nas mesas do meu país", diz.
Mais do que um negócio, Fontenelle enxerga a nova fase como um recomeço pessoal. Após anos de exposição midiática e polêmicas, ela agora quer associar seu nome a experiências de prazer, arte e celebração.
"Durante muito tempo, eu usei minha voz para denunciar, para lutar, para gritar. Hoje, eu quero entrar na casa das pessoas de outro jeito, em momentos de felicidade. Quem está bebendo vinho está comemorando, está amando, está celebrando a vida. É isso que eu quero proporcionar agora", resume.
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