FUTURO PAPAI
DIVULGAÇÃO/COMPANY HERO
Miklos Grof, CEO da Company Hero; executivo conta expectativa para chegada do primeiro filho
Publicado em 10/8/2025 - 8h00
Miklos Grof ainda não pegou o primeiro filho no colo, pois o bebê tem nascimento previsto para outubro. Porém, neste primeiro Dia dos Pais, o CEO e cofundador da Company Hero admite que já sente o impacto da paternidade em praticamente todas as áreas da vida: "Ainda nem nasceu, mas meu filho já me transformou".
"Tenho refletido ainda mais antes de agir, buscado entender melhor os impactos das minhas decisões. Talvez o que esteja mudando, mesmo antes do nascimento, é que estou me tornando alguém ainda mais analítico, cauteloso e estratégico — não por medo, mas por querer fazer as coisas com mais intenção e profundidade", reforça Grof em entrevista ao Economia Real.
O húngaro virou o "pai dos PJs" no Brasil com o trabalho desenvolvido pela Company Hero, que proporciona soluções sem burocracia e benefícios para os trabalhadores autônomos e freelancers no país. E, segundo o empreendedor, a paternidade real também trouxe mudanças na vida pessoal.
Quero ser alguém inteiro, com clareza e presença, para poder guiar essa nova pessoinha que está chegando ao mundo. Isso se traduz em escolhas bem concretas: cuidar da alimentação, manter uma rotina de exercícios, fazer terapia, buscar autoconhecimento. Porque acredito que liderar começa de dentro para fora — e ser pai também", afirma.
A principal lição que ele deseja transmitir ao filho é a curiosidade. "Esse é o valor mais poderoso que uma pessoa pode cultivar. A curiosidade nos mantém abertos ao novo, impede que a gente se apegue a uma única ideia ou perspectiva, e nos convida a escutar e compreender antes de julgar", diz.
"E, quanto mais aprendemos, mais conseguimos enriquecer nossa jornada, tanto pessoal quanto profissional. O conhecimento nos traz sabedoria, nos dá clareza para fazer escolhas melhores e aumenta nossa capacidade de criar valor no mundo. E tudo isso começa com uma mente curiosa, disposta a fazer perguntas e olhar o mundo com atenção e interesse genuíno", complementa.
Filho de uma criação baseada em respostas prontas, o empreendedor quer seguir outro caminho com o menino. "O que eu desejo é ser um mentor para meu filho, não alguém que apenas diz o que fazer. Quero criar espaço para que ele experimente, erre, descubra. Acredito que os grandes resultados só vêm quando temos coragem de tentar, falhar, aprender e tentar de novo — e isso, acho, pode ser divertido", afirma.
"Quero cultivar autonomia, consciência, resiliência e alegria no caminho. Porque a verdadeira alegria vem desse alinhamento interno, dessa comparação entre quem somos e quem poderíamos ser — e não de notas, medalhas ou validação dos outros", destaca.
No trabalho, Grof diz que o compromisso vai além de resultados: "Mais do que o que estou construindo, importa a forma como estou construindo: com consciência, alegria e impacto positivo. É isso que quero que meu filho perceba quando olhar para a minha jornada".
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