RECORDE HISTÓRICO

7 em cada 10 brasileiros usam apps de banco, diz IBGE

BRUNO PERES/AGENCIA BRASIL

Aplicativo de banco no celular e atrás uma tela escrito "pix"

Aplicativo de banco no celular; Pix é uma das ferramentas mais populares entre os brasileiros

Publicado em 25/7/2025 - 13h43

O uso de aplicativos bancários no Brasil atingiu um recorde histórico em 2024: 71,2% da população com acesso à internet usa plataformas digitais para movimentar dinheiro, pagar contas ou consultar extratos. Os números fazem parte do suplemento sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgado nesta quinta (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Foi um aumento muito rápido, 11,1 pontos percentuais em um período de dois anos", afirma Gustavo Geaquinto Fontes, analista do IBGE responsável pelo estudo, em entrevista à Agência Brasil. Em 2022, o índice era de 60,1%; em 2023, passou para 66,7%; e agora, em 2024, alcança 119,6 milhões de pessoas que utilizam apps de bancos ou instituições financeiras. O país atinge, assim, o maior patamar histórico de adesão aos serviços bancários digitais.

Leonardo Quesada, analista do instituto de pesquisas, ressaltou que os dados sobre acesso a instituições financeiras pela internet começaram a ser coletados somente em 2022, o que limita comparações com períodos anteriores. No entanto, ele reconhece que o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, pode ter sido um dos motores dessa mudança.

O Pix acaba favorecendo muito isso, porque a pessoa já está usando o celular, com acesso à internet, e operando direto no aplicativo do banco. Não dá para dizer que o crescimento se deve só a ele, mas faz sentido que tenha impulsionado esse movimento", avalia Queseda.

O levantamento do IBGE também mostra que o uso da internet para acessar serviços públicos digitais aumentou de 54 milhões de pessoas em 2022 para 65,2 milhões em 2024, um acréscimo de mais de 10 milhões de usuários. Em termos proporcionais, a fatia da população conectada que utiliza serviços públicos online passou de 33,4% para 38,8%. "O governo tem disponibilizado cada vez mais serviços pela internet, o que amplia o acesso e reduz burocracias", observa Fontes.

Outro destaque é o avanço nas compras online: o percentual de internautas que compraram ou encomendaram produtos e serviços subiu de 42% em 2022 para 48,1% em 2024, reforçando a consolidação do comércio eletrônico no Brasil.


Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.

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