SITUAÇÃO MELHOROU
DIVULGAÇÃO
Imagem que ilustra fake news em computador; percepção dos brasileiros melhorou nos últimos anos
Publicado em 23/7/2025 - 12h54
Quase metade dos brasileiros ainda não sabe identificar notícias falsas, segundo um novo estudo realizado pela Kaspersky em parceria com a consultoria CORPA. O levantamento mostra que 42% dos entrevistados têm dificuldade para reconhecer fake news, número que, apesar de alto, representa uma melhora em relação a 2020, quando o índice era de 62%.
O estudo aponta que os jovens de 25 a 34 anos são os mais expostos ao conteúdo falso: 78% dos entrevistados dessa faixa etária afirmaram ter tido contato com fake news no último ano. Quanto à dificuldade de reconhecimento, 46% das pessoas que dizem não conseguir identificar essas informações são mulheres e 42% são homens.
"Não é apenas a percepção da realidade que é afetada. Ataques online usam as mesmas técnicas das fake news. Por isso, as pessoas estão cada vez mais vulneráveis nesse ambiente cheio de incertezas", afirma Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.
Mesmo com o avanço positivo no combate as fake news, o cenário segue preocupante: mais de 92% dos brasileiros disseram ter acessado notícias falsas nos últimos 12 meses, o que demonstra como a desinformação está disseminada nas redes e nos ambientes digitais.
De acordo com o estudo, a maioria dos brasileiros vê as fake news com preocupação: apenas 7% acreditam que esse tipo de conteúdo serve apenas como brincadeira. Para 21%, as informações falsas se espalham por interesses em prejudicar pessoas ou organizações, enquanto 20% avaliam que o conteúdo pode gerar caos social.
Além de afetar a reputação de empresas e instituições, as notícias falsas também funcionam como armadilhas para fraudes financeiras, golpes digitais e até sequestro de dados pessoais.
Embora haja progresso em relação a 2020, isso não é suficiente. As notícias falsas podem ser usadas por cibercriminosos para enganar usuários e até acessar dados sigilosos de empresas nas quais trabalham", alerta Assolini.
Para ajudar os usuários a se protegerem, o especialista compartilha algumas dicas práticas. São elas:
Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.