Filha de Bill Gates escolhe abrir negócio sozinha e evita 'ajudinha' do pai

Bill Gates, fundador da Microsoft, está fora do Top 10 da lista de bilionários da Forbes pela primeira vez desde o início da contagem, em 1991. Talvez por isso, Gates tenha se sentido aliviado ao saber que sua filha mais nova, Phoebe Gates, não pediu dinheiro para investir em sua nova empreitada: um aplicativo de comparação de preços voltado principalmente para o setor de moda.

"Eu pensei: 'Nossa, ela vai vir e pedir [dinheiro]’. E então eu a teria mantido sob controle e estaria fazendo avaliações de negócios, o que eu acharia complicado, e provavelmente teria sido gentil demais, mas me perguntado se era a coisa certa a fazer? Felizmente, isso nunca aconteceu”, disse Gates em entrevista ao jornal The New York Times.

Em vez de buscar apoio financeiro do pai bilionário, Phoebe Gates se uniu à ativista climática Sophia Kianni, de 23 anos, para fundar a Phia, uma startup que desenvolveu um aplicativo e um navegador online com foco em assistência de compras e comparação de preços.

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A trajetória empreendedora de Phoebe segue o espírito de independência que a família Gates faz questão de cultivar. O próprio Bill Gates já afirmou publicamente que pretende deixar menos de 1% da sua fortuna para os filhos — além de Phoebe, ele é pai de Jennifer, de 28 anos, e Rory, de 25.

Atualmente, o magnata ocupa a 12ª posição da lista da Forbes, com um patrimônio estimado em US$ 116,5 bilhões. Melinda Gates, ex-esposa de Bill e mãe de Phoebe, também reforça essa filosofia. Em declarações recentes, ela afirmou que a filha vive uma verdadeira "escola de vida", com aprendizados importantes sobre trabalho, responsabilidade e empreendedorismo.

Com o novo projeto, a filha de Bill Gates mostra que quer construir sua trajetória no mundo dos negócios por mérito próprio — e com soluções tecnológicas alinhadas a causas como consumo consciente e sustentabilidade na moda.