NEXMUV

Como ele faturou R$ 85 mi ao virar o 'squad extra de TI' das grandes empresas

Empresa de tecnologia Nexmuv já entregou 400 projetos e fatura R$ 85 milhões. Saiba como o modelo de Startup Studio impulsiona o crescimento.

DIVULGAÇÃO/NEXMUV

Carlos Perobelli, fundador e CEO da Nexmuv; ele ajuda empresas com squads ágeis no mercado de TI

Publicado em 17/7/2025 - 7h00

Em um mercado marcado pela escassez de talentos, pressão por inovação e alta velocidade de entrega, a Nexmuv encontrou um caminho sólido ao fornecer tecnologia sob medida com prazo, qualidade e impacto. Fundada por Carlos Perobelli, a empresa de desenvolvimento de software já entregou mais de 400 projetos e faturou R$ 85 milhões no ano passado.

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Mas o que impressiona não é apenas o número — é a jornada. "Comecei como operador de computador na Coca-Cola, quando ainda se chamava 'processamento de dados'. Fui picado pela paixão pela área. Depois, fui programador, analista, gerente, diretor... até decidir empreender", comenta o CEO da Nexmuv em entrevista ao Economia Real.

Foi assim que nasceu a companhia, com foco inicial no desenvolvimento de softwares para grandes empresas. Com o tempo, evoluiu para atuar como uma fábrica de squads ágeis, ao disponibilizar times dedicados que ajudam organizações a executar projetos tecnológicos com velocidade — sem sobrecarregar suas equipes internas de TI.

A principal porta de entrada para a Nexmuv são as áreas de negócio que precisam de soluções específicas e não conseguem atendimento ágil da tecnologia interna. É nesse momento que a empresa atua como extensão do time.

As equipes de TI têm um tamanho pensado para atender à operação. Quando surge uma demanda fora do escopo, falta braço. A gente entra com um projeto de início, meio e fim", explica Perobelli.

Segundo o fundador, o que mais pesa na decisão das empresas é a urgência. Montar uma equipe do zero, recrutar talentos e garantir entregas exige tempo, orçamento e alto risco. "A velocidade da necessidade e a escassez de profissionais impulsionam essa busca por parceiros externos", afirma.

De fábrica de software a fábrica de startups

Nos últimos anos, a Nexmuv deu um passo além e passou a investir em inovação de forma estruturada. O movimento levou à criação de uma segunda unidade de negócios — o The Garage, modelo próprio de startup studio no Brasil.

"Investimos em startups desde 2015, mas sem uma estrutura clara. Em 2023, adotamos um modelo internacional e criamos um manual próprio para o Brasil: o Startup Studio Playbook", conta. A diferença, segundo Perobelli, está no índice de sucesso. "O modelo tradicional aposta em dez startups para acertar uma. Um Studio bem estruturado acerta seis e outras duas ainda têm potencial no futuro".

A meta da Nexmuv é crescer 14% em 2025 e alcançar um faturamento próximo a R$ 90 milhões. O foco está em duas frentes: manter a operação principal de desenvolvimento sob demanda e fortalecer o portfólio de startups criadas internamente.

E, para outras empresas, o recado é claro: a tecnologia deve estar a serviço da estratégia — e não o contrário. "Inteligência artificial é importante, mas o essencial é entender seus processos. Só depois vem a escolha da tecnologia. E isso começa com planejamento", finaliza Perobelli.

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