INDC

Mesmo com juros altos, brasileiros correm atrás de crédito nos bancos

Mesmo com juros a 15%, demanda por crédito bancário sobe 27% em abril; pequenas empresas puxam alta, aponta índice da Neurotech.

ÇAGRI KANMAZ/PEXELS

Homem usa caixa eletrônico; brasileiros correm atrás de crédito nos bancos mesmo com juros altos

Publicado em 25/6/2025 - 9h37

Mesmo com os juros em 15%, os brasileiros seguem em busca de crédito com bancos e instituições financeiras. De acordo com os dados do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), a demanda por dinheiro no setor bancário saltou 27% em abril ante o mesmo período do ano passado.

"Obviamente os juros 'travam' um incremento mais significativo, porém, percebemos que as operadoras de crédito, em geral, se mantêm resilientes neste momento", explica Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech e responsável pelo indicador.

O levantamento considera o volume de solicitações de crédito feitas por consumidores em segmentos como varejo, bancos e instituições financeiras. No geral, a demanda por crédito subiu 2,6% em abril, na comparação anual. Na comparação com março, houve uma leve retração de quase 2%.

Apesar de a alta mais expressiva ter vindo do setor financeiro, o varejo também registrou crescimento, embora mais tímido: 2% na comparação anual. Segundo a especialista, o movimento geral ainda é de crescimento gradual.

O resultado do INDC mostra um crescimento tímido da demanda por crédito, mas que mantém o cenário positivo registrado em todos os meses do ano até agora", afirma Natália.

PMEs também buscam crédito

Entre os destaques do estudo estão as pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, que apresentaram alta de 31,6% na demanda por crédito em abril. As grandes companhias, com receita acima de R$ 300 milhões por ano, também mostraram crescimento, com avanço de 2,4%.

Na outra ponta, o cenário foi de queda. As microempresas (com faturamento de até R$ 360 mil) reduziram sua busca por crédito em 8%, enquanto as empresas de médio porte (até R$ 300 milhões) tiveram queda de 10,2%.


Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.

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