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Homem usa notebook; empresários precisam redobrar atenção com Imposto de Renda Pessoa Jurídica
Publicado em 23/5/2025 - 6h30
Falta uma semana para o fim do prazo de entrega do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), e a preocupação em evitar erros é grande entre os contribuintes. Mas será que todos sabem exatamente o que é a malha fina e quais são os principais motivos que levam empresas e pessoas físicas a cair nela?
A malha fina é o nome dado ao processo de fiscalização da Receita Federal que verifica com mais rigor as declarações de Imposto de Renda. Quando uma declaração é retida, significa que foram encontradas inconsistências, omissões ou divergências entre as informações prestadas pelo contribuinte e os dados cruzados nos sistemas da Receita.
Nem sempre cair na malha fina significa fraude, mas pode gerar atrasos na restituição, exigência de documentação adicional e, em casos mais graves, multas e juros.
O prazo final para entrega do IRPJ 2025 termina às 23h59 do dia 30 de maio. Para evitar cair na malha fina, é essencial revisar com atenção todos os dados da declaração, manter os documentos organizados e assegurar que as informações estejam corretas e coerentes.
A transparência e o cuidado no preenchimento são os principais aliados de quem deseja passar longe da malha fina do Imposto de Renda e garantir tranquilidade junto ao Fisco. Por isso, nesta semana, separei os 10 principais motivos que levam à malha fina. Confira:
Deixar de declarar integralmente a receita auferida pela empresa.
Incluir despesas sem documentação hábil ou que não são legalmente dedutíveis.
Apresentar inconsistências entre obrigações como ECF, ECD, DCTF e SPED Fiscal.
Diferenças entre o que a empresa declara e o que clientes, fornecedores ou instituições financeiras informam à Receita Federal.
Digitação incorreta de valores, CNPJs, códigos de receita ou outros dados.
Distribuir lucros acima do resultado contábil apurado ou sem respaldo nos registros da empresa.
Apresentar movimentação financeira muito superior ao faturamento declarado.
Não declarar rendimentos provenientes de aplicações, juros ou investimentos.
Não manter livros e registros contábeis obrigatórios devidamente atualizados.
Aproveitar créditos, isenções ou deduções sem respaldo na legislação tributária.
*As opiniões da colunista não refletem, necessariamente, o posicionamento do Economia Real.
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