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Pessoa faz compras com cartão de crédito; especialista apresenta dicas para fugir das dívidas
Publicado em 23/7/2025 - 7h00
Com 77 milhões de brasileiros com contas em atraso, segundo a Serasa Experian, evitar dívidas virou questão de sobrevivência. Em meio aos juros altos e à dificuldade de manter o orçamento equilibrado, saber escolher bem o tipo de crédito pode ser o primeiro passo para evitar o endividamento — ou até sair dele.
"O endividamento muitas vezes é causado não por ausência de dinheiro e sim por falta de prioridades. Devemos estar atentos para não vivermos com o dinheiro que não temos, para adquirir o que não precisamos e parecer o que não somos", afirma a educadora financeira Ana Oliveira, bancária autônoma na plataforma Franq.
Para ajudar quem está nesse dilema, a educadora financeira listou ao Economia Real cinco alternativas de crédito mais seguras e que podem ser úteis para diferentes momentos da vida financeira.
divulgação
Ana Oliveira, educadora financeira
Confira as dicas a seguir:
Antes de tudo, é fundamental ter algum valor guardado. "Devemos manter o orçamento financeiro controlado, não esquecendo de construir uma reserva de emergência, mesmo que pequena, para evitar cair em dívidas por conta dos imprevistos", diz Ana.
Adquirir um imóvel, mesmo que financiado, pode ser uma forma saudável de usar o crédito. "Em um cenário onde a maior parte dos brasileiros não possui casa própria e se aposenta sem conseguir manter-se somente com o INSS, adquirir um imóvel , mesmo que financiado, é o que chamamos de ter uma 'boa dívida'", explica.
O consórcio tem ganhado popularidade como uma forma de aquisição planejada, sem juros, com crescimento recorde em 2025. É uma boa opção para quem pode esperar o bem e quer fugir de financiamentos tradicionais.
Para quem já tem um imóvel, o home equity (modalidade que oferece crédito em troca da garantia de um bem) pode ser uma alternativa com juros mais baixos. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o número de operações subiu 54% em 2024.
Ana alerta que muitos brasileiros se endividam por desconhecimento. Por isso, contar com consultoria financeira independente, que não esteja atrelada a um único banco, pode evitar armadilhas.
Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.
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