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Homem faz compras no cartão de crédito; nova regra começa em julho e limita cobranças
Publicado em 18/6/2025 - 6h30
A expectativa pelo anúncio da nova taxa Selic, nesta quarta (18), reforça um tema que afeta milhões de brasileiros: o custo da dívida no cartão de crédito. Com os juros atualmente em 14,75% ao ano, o maior patamar da história recente, o valor das pendências no crédito rotativo dispara mês após mês, o que torna a quitação cada vez mais difícil. Para conter esse crescimento descontrolado, uma nova regra entra em vigor em julho de 2025: os juros do rotativo não poderão ultrapassar o valor original da dívida.
A mudança foi estabelecida pela Lei Federal nº 14.690/23 e pela Resolução CMN nº 5.183. Na prática, se um consumidor tiver uma dívida de R$ 200, os juros cobrados não poderão ultrapassar esse mesmo valor, independentemente do tempo de atraso.
A medida é vista como um avanço na proteção ao consumidor. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), 81% das famílias com renda de até três salários-mínimos estão atualmente endividadas.
"Os juros do rotativo são altos e se acumulam rapidamente. A cada mês, os juros compostos fazem a dívida crescer de forma exponencial, dificultando ainda mais a quitação", afirma Camila Poltronieri Flaquer, head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery.
O cartão de crédito é apontado como um dos principais responsáveis pelo endividamento no Brasil, especialmente por conta do crédito rotativo, acionado quando o cliente paga apenas o valor mínimo da fatura.
As novas regras impõem um limite mais razoável, mas não eliminam o risco de endividamento com o cartão", alerta.
Para quem já acumula dívidas no cartão, especialistas recomendam algumas estratégias:
Além disso, após quitar ou renegociar a dívida, é importante solicitar a regularização do nome nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, caso o consumidor tenha sido negativado.
Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.
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