Cesta básica fica mais barata em 24 capitais; confira as principais reduções

O preço da cesta básica registrou queda em 24 das 27 capitais brasileiras em agosto, segundo levantamento divulgado nesta sexta (5) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Itens como batata e tomate apresentaram as maiores quedas.

De acordo com o levantamento, as reduções mais expressivas no preço da cesta básica ocorreram em Maceió (-4,10%), Recife (-4,02%), João Pessoa (-4,00%), Natal (-3,73%), Vitória (-3,12%) e São Luís (-3,06%). Em outras 11 capitais, a baixa ultrapassou os 2%.

Entre os alimentos que mais contribuíram para o alívio no bolso do consumidor estão tomate, arroz, feijão, batata, açúcar e café em pó, cujos preços caíram em grande parte das cidades pesquisadas.

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O tomate teve redução em 25 capitais, com queda de 26,83% em Brasília e de 3,13% em Belém. A maior oferta foi o principal fator para a queda no varejo. Já o arroz agulhinha também ficou mais barato em 25 capitais, com destaque para Macapá (-8,78%) e Florianópolis (-5,79%).

O feijão seguiu a mesma tendência: o tipo preto caiu em todas as capitais onde é pesquisado, como Rio de Janeiro (-6,99%) e Vitória (-3,61%). O feijão carioca apresentou quedas mais significativas em São Luís (-5,22%), Belo Horizonte (-4,67%) e Porto Velho (-4,19%).

A batata apresentou queda em quase todas as capitais, com exceção de Belo Horizonte (2,62%), onde houve alta. Florianópolis (-18,35%) e Curitiba (-4,36%) registraram as maiores reduções. O açúcar ficou mais barato em 22 capitais, com destaque para Manaus (-5,84%) e Cuiabá (-5,19%).

O café em pó caiu em 24 cidades, com destaque para Brasília (-5,50%), João Pessoa (-4,79%) e Belo Horizonte (-4,75%). Já a carne bovina de primeira apresentou queda em 18 capitais, mesmo com menor oferta de abate e alta nas exportações.

No caso do óleo de soja, oito capitais registraram queda, com Palmas liderando (-3,10%). Porém, em 17 cidades, houve alta, impulsionada pela demanda externa, com variações de até 2,57% em Cuiabá.