LUXO EM ALTO MAR
REPRODUÇÃO/HISTORY E CANVA
Publicado em 16/8/2025 - 11h03
Atualizado em 16/8/2025 - 11h24
Visionário dos negócios, colecionador de arte e apaixonado por navegação, o banqueiro John Pierpont Morgan (1837-1913) foi um dos homens mais ricos e influentes do mundo no fim do século XIX. O gosto do empresário por embarcações de luxo começou em 1881 e ajudou a transformar os iates em símbolos definitivos de status entre os super-ricos.
"O J.P. Morgan era a personificação do barão padrão da era dourada, tão cheio de dinheiro que tudo era possível para ele", afirma David Eisenbach, professor de história da Universidade de Columbia, em entrevista ao documentário Uma breve história de..., do History Channel.
O primeiro iate de Morgan era um navio a vapor de casco preto, com 56 metros de comprimento. A partir daí, os iates passaram a ser vistos como símbolos de poder e ostentação.
Ele ainda comprou outros três, sendo o último o grandioso Corsair IV, que custou cerca de US$ 2,5 milhões (equivalente a US$ 60 milhões hoje). Com mais de 100 metros de comprimento e 2.142 toneladas brutas, tornou-se o maior iate já feito nos Estados Unidos.
Segundo a atração, Morgan gastou o equivalente a US$ 1,2 milhão em valores da época em obras raras como colecionador e comprava de tudo: escrituras bíblicas, pinturas clássicas e até o suposto dente de Maria Madalena. Ele exibiu suas relíquias em um museu particular que ocupava meio quarteirão.