Uma torre de telecomunicações clandestina, responsável por interceptar sinais de celulares e disparar mensagens de texto falsas com o intuito de aplicar golpes nos consumidores, foi desativada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em São Paulo (SP). Segundo informações divulgadas na quarta (16), a estrutura estava localizada próximo ao Aeroporto de Congonhas e foi a quinta "central do golpe" desmantelada na capital paulista em 2025.

De acordo com a agência, as investigações começaram na quinta (10), após denúncias de degradação no sinal de telefonia móvel em uma área residencial nas imediações do aeroporto. Moradores também relataram o recebimento de mensagens SMS suspeitas, que simulavam comunicações de instituições bancárias — típico indício de fraudes digitais via SMS, prática que tem se expandido no país.

Com uma plataforma de Drive Test (tecnologia voltada à análise da qualidade e do desempenho das redes móveis), os agentes da Anatel percorreram a região e identificaram a transmissão de um sinal clandestino nas proximidades do endereço mencionado nas denúncias.

Para confirmar a origem do sinal irregular, os fiscais usaram um analisador de espectro em tempo real com antena direcional, que indicou um condomínio residencial próximo à Avenida dos Bandeirantes. Com a autorização necessária para entrar no condomínio, na sexta (11), a equipe da Anatel realizou monitoramento interno e localizou o apartamento exato de onde partia o sinal malicioso, no 13º andar. 

Após a constatação da operação ilegal, os fiscais acionaram a Polícia Civil, que entrou no imóvel, confirmou o flagrante e desativou os equipamentos clandestinos. Todos os dispositivos usados na fraude foram apreendidos.

Esta foi a quinta torre de telecomunicações clandestina, também conhecida como "ERB fake" (Estação Rádio Base falsa), desativada em São Paulo somente neste ano. A Anatel não divulgou informações sobre os responsáveis pela estrutura ilegal, nem confirmou se houve prisões durante a ação.

Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.