FORA DO CRACHÁ

Pedalar seis vezes por semana ensinou uma lição poderosa para um CEO

CEO do Jota, Davi Holanda mostra como o ciclismo e a consistência nos treinos transformaram sua carreira, liderança e visão de negócios.

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Davi Holanda, fundador e CEO do Jota, em prova de ciclismo; esporte transformou vida do executivo

Publicado em 6/9/2025 - 10h00

Para Davi Holanda, fundador e CEO do Jota, assistente financeiro e pessoal com inteligência artificial no WhatsApp, sucesso nos negócios tem muito a ver com a estrada. Fora do escritório, ele é um ciclista dedicado e pedala seis vezes por semana, faça sol ou chuva. "O ciclismo me ensina a ser constante mesmo quando o cenário não ajuda", diz.

"Essa consistência virou um valor central na minha forma de empreender. No esporte, cada detalhe importa: o peso da bike, a roupa, a posição. Nos negócios é igual: a diferença entre quebrar ou crescer está na soma das microdecisões diárias", complementa Holanda ao Fora do Crachá, quadro em que o Economia Real mostra como hábitos, hobbies e momentos fora do escritório ajudam empreendedores e líderes a desenvolver uma carreira mais sustentável e humana.

A paixão começou por curiosidade, com interesse em performance. Logo, virou estilo de vida. "Depois de uma subida braba, vem uma clareza mental única. Hoje, o ciclismo é espelho da forma como penso no trabalho: não é sobre velocidade o tempo todo, é sobre chegar bem, de forma constante, onde poucos chegam", comenta.

O ciclismo também trouxe uma lição poderosa: os riscos não estão apenas nos momentos difíceis. "São nas descidas, quando o atleta está no embalo e impulsionado pela gravidade, que as pessoas mais se machucam. Porque relaxa, perde atenção. Isso me deixou em alerta: até nos melhores momentos, você precisa estar de olho, ajustando o freio e se preparando para a próxima subida", afirma Holanda.

Liderar é dar ritmo, manter a equipe unida na subida, proteger no vento contra e saber quando é hora de puxar ou segurar. E claro: planejar", destaca o empreendedor.

Com essa experiência, o executivo admite que descobriu algo que o escritório nunca ensinaria: resiliência. "Achei que tinha limites mais claros. A dor passa, mas a sensação de ter ido além fica. Descobri que eficiência não é mania, é estratégia. A soma de pequenos ganhos, no esporte e nos negócios, cria algo grandioso", detalha.

Seu conselho para outros empreendedores é simples: "Vivencie uma prática onde os detalhes importam. No ciclismo, até pesar parafuso pode parecer exagero, mas no fim é isso que constrói performance. Nos negócios, não existe um único golpe de sorte: são as microdecisões consistentes que constroem algo extraordinário".

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