FORA DO CRACHÁ

Horas sozinho na bike deram a este executivo os maiores insights da carreira

Rogério Pires, diretor da TOTVS, revela como o mountain bike e horas de treino solitário renderam insights valiosos para sua carreira.

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Rogério Pires, diretor de Produtos para Saúde da TOTVS, durante prática de mountain bike

Publicado em 21/9/2025 - 11h00

Horas sozinho na bicicleta em um lugar isolado não servem apenas para treinar resistência física. Para Rogério Pires, diretor de Produtos para Saúde da TOTVS, o mountain bike virou um espaço de introspecção e clareza mental. É durante os treinos solitários que o executivo encontra insights valiosos para a carreira, resolve desafios profissionais e aprende a liderar com mais foco e serenidade.

"Encaro o esporte como combustível para lidar com o estresse do dia a dia e manter o condicionamento físico. Minha rotina é estruturada: tenho treinador, acompanhamento nutricional e uma programação semanal de treinos. Mesmo em viagens a trabalho, encontro formas de manter a consistência. Atualmente, sigo um cronograma intenso de competições, que me desafia e me energiza constantemente", afirma Pires em entrevista ao Fora do Crachá, quadro em que o Economia Real mostra como hábitos, hobbies e momentos fora do escritório ajudam empreendedores a desenvolver uma carreira mais sustentável e humana.

A paixão começou cedo, no BMX da infância, e foi redescoberta na vida adulta, em Belo Horizonte. O que era apenas lazer virou estilo de vida. "O ciclismo molda meu ciclo social, amizades, férias e viagens. O esporte criou um verdadeiro ecossistema ao meu redor", diz.

Na visão do executivo, a bicicleta é metáfora perfeita para a liderança: "O esporte me ensinou foco e estratégia: sem meta clara, o esforço se dispersa. Também aprendi que consistência e disciplina de meses superam qualquer esforço isolado, princípio que aplico na busca por excelência na equipe".

Assim como confio em um treinador para analisar meus dados, confio no time para que eu possa focar no que precisa do meu olhar. Além disso, aprendi a usar métricas reais para medir performance: decisões, no esporte ou no trabalho, devem ser baseadas em fatos e dados", complementa.

Essa mentalidade o ajudou em momentos de pressão. "Meu foco em ultramaratonas e treinos de endurance me trouxe resiliência e serenidade. Quando a equipe está desesperada com um problema no cliente ou uma meta em risco, sinto que meu papel é manter a calma e buscar a solução com clareza. Foi o esporte que me ensinou a respirar fundo e pensar na solução, não no problema".

"O ciclismo é solitário. Nas horas de treino sozinho, reflito sobre minha vida e encontro insights para desafios profissionais. É como se a oxigenação do cérebro trouxesse uma nova luz para os problemas", destaca.

O conselho que deixa a outros profissionais é direto: "Encontre uma atividade física que lhe dê prazer. Quando você se engaja em um esporte, inicia um ciclo virtuoso: se alimenta melhor, dorme melhor e reduz o estresse. Isso muda sua vida, melhora sua relação com a família e aumenta a produtividade no trabalho".

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