O erro idiota que faz você gastar até R$ 60 à toa na conta de luz

A simples atitude de retirar aparelhos da tomada quando não estão em uso evita a ativação do modo stand by e pode reduzir a conta de luz residencial em até 12%. Uma simulação realizada a pedido do Economia Real mostra que deixar o carregador do celular sempre conectado à energia elétrica custa cerca de R$ 60 por ano.

"Os maiores vilões da conta de luz em casa são os aparelhos que combinam alta potência com uso frequente. O chuveiro elétrico é, sem dúvida, o campeão de consumo, já que em apenas alguns minutos de banho pode gastar mais energia do que outros aparelhos ligados por horas", afirma Ahmed El Khatib, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).

O docente explica que, quando o carregador permanece conectado a um celular já totalmente carregado, o gasto sobe para aproximadamente 1 kWh por mês, o que representa em torno de R$ 1,00 por carregador. Em uma casa com cinco carregadores constantemente ligados, o impacto pode chegar a R$ 5,00 por mês ou R$ 60,00 ao ano, sem que a energia seja efetivamente utilizada.

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Embora o consumo seja pequeno em comparação a aparelhos como ar-condicionado ou geladeira, ele existe e se acumula ao longo do tempo, especialmente em residências com vários carregadores conectados. Um carregador moderno, mesmo sem o celular plugado, consome em média entre 0,1 W e 0,3 W em stand by. Ligado 24 horas por dia durante um mês, isso equivale a cerca de 0,2 kWh, aproximadamente R$ 0,20 na conta de luz.

Além do desperdício financeiro, manter carregadores conectados de forma contínua pode reduzir a vida útil do equipamento e até representar risco de aquecimento ou falha elétrica, sobretudo em produtos de baixa qualidade.

O alerta é ainda mais relevante neste mês de setembro, já que a conta de energia elétrica está mais cara desde o começo de agosto com a entrada da bandeira vermelha patamar 2. A tarifa extra de R$ 7,87 a cada 100 kWh foi adotada devido à queda nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o que aumentou o uso das termelétricas, fontes de geração mais caras e poluentes.