SEM FORMATURA

Empresários são presos após golpe de R$ 7 mi em universitários

REPRODUÇÃO/RECORD

Márcio Nascimento e Eliza Silva em foto

Márcio Nascimento e Eliza Silva; empresários foram presos após golpe de R$ 7 milhões no MT

Publicado em 26/5/2025 - 12h56

Os empresários Eliza Severino da Silva e Márcio Júnior Alves do Nascimento foram presos na última quarta (21) após mais de 200 boletins de ocorrência registrados contra a empresa Imagem Serviços de Eventos, administrada pela dupla. Os cálculos apontam um prejuízo superior a R$ 7 milhões a estudantes universitários que pagaram, mas não receberam a tão sonhada festa de formatura em Mato Grosso.

"A empresa contratada entrou com pedido de recuperação judicial no começo deste ano. Só que os responsáveis desapareceram e os estudantes ficaram sem baile", disse Roberto Cabrini durante a última edição do Domingo Espetacular, exibida pela Record no domingo (25).

O caso foi revelado pelo programa em fevereiro. Segundo a última atualização, os donos da empresa tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça e se entregaram às autoridades. "Os dois são investigados por crimes contra o patrimônio e contra as relações de consumo, além de associação criminosa", destacou Cabrini.

As investigações da Polícia Civil apontam que os empresários já sabiam que a empresa encerraria as atividades no início de 2025, mas continuaram a fechar contratos e exigir pagamentos à vista. As autoridades acreditam que o casal agiu com intenção deliberada de maximizar os ganhos antes de abandonar o negócio.

Em depoimento, os investigados alegaram dificuldades financeiras para justificar o encerramento repentino das atividades da empresa de eventos.

Entre as vítimas está a estudante de medicina Alana Gosch, da Unemat, cuja turma teve um prejuízo coletivo de R$ 307 mil. Já Eduarda Santana, estudante de odontologia, relatou que ela e a irmã investiram cerca de R$ 46 mil.

Foram quatro anos de espera para acontecer isso 15 dias antes da festa. Estamos todos arrasados", lamentou a futura dentista.

"O que a gente gostaria é que fosse feita justiça. São quatro anos de pagamento. A única esperança que a gente tem é que eles paguem criminalmente, porque o dinheiro a gente não vai ver", complementou.

Confira a reportagem na integra:

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