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Quer segurar talentos? Tire o gestor despreparado da jogada

VLADA KARPOVICH/PEXELS

Imagem de equipe trabalhando

Reunião de equipe; gestor ganha ainda mais relevância no atual cenário do mercado de trabalho

Publicado em 8/5/2025 - 6h00

Benefícios não criam cultura. Liderança decente, sim! Pode colocar massagem no escritório, dia do pet e aula de yoga toda segunda. Se a liderança for fraca, o time vai sair — com ou sem mimo.

Empresas que retêm bons profissionais não precisam de firula. Precisam de liderança forte, coerente e capaz de sustentar um ambiente saudável.

Você pode investir uma fortuna em pacotes de vantagens. Mas, se o gestor não souber ouvir, reconhecer, corrigir e conduzir, não vai segurar ninguém. O que o time vive no dia a dia pesa mais do que qualquer discurso bonito sobre cultura organizacional.

O que segura talento não é o benefício. É o ambiente. E ambiente se constrói nos detalhes:

  • Na forma como a cobrança acontece.
  • No que ocorre quando alguém erra.
  • No quanto o time se sente seguro para discordar sem virar alvo.

O erro mais comum? Achar que cultura é tarefa do RH. Cultura é o que o líder faz, não o que o RH escreve. É o que acontece na reunião difícil, na conversa individual, na hora da demissão.

E aqui vai um alerta: quem não prepara a liderança, prepara o terreno para perder o time! Se quiser uma cultura forte, comece pela base:

Tire o gestor despreparado do cargo: Não importa se entrega número. Se destrói gente, é prejuízo.

Enfrente o conflito em vez de empurrar: Onde não há conversa difícil, sobra passivo cultural.

Defina o que é esperado — e acompanhe: Ambiguidade é o solo fértil da frustração.

Reconheça quem sustenta a cultura na prática: Bater meta atropelando valor é atalho para a corrosão do ambiente.

Cultura não é enfeite. É estrutura: E, se ela não for sólida, sua empresa cresce torta.

Resultado sustentável começa com liderança decente. Decente não significa boazinha. É liderança responsável, coerente e capaz de conduzir um time com clareza, respeito e firmeza.

Não dá para pedir inovação com liderança descompensada. Não dá para cobrar performance sem oferecer direção.

Cultura forte não precisa de frescura. Precisa de líderes que sustentem o ambiente, especialmente quando o jogo aperta.

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