OLHO NA CARREIRA
REPRODUÇÃO/PEXELS
Equipe conversa em escritório; entenda as habilidades essenciais no início de carreira
Publicado em 31/7/2025 - 11h49
Além de dominar ferramentas como inteligência artificial e análise de dados, quem está começando a carreira precisa desenvolver um outro tipo de competência: as soft skills. Empatia, comunicação, colaboração e inteligência emocional têm se tornado diferenciais competitivos diante de um mercado mais dinâmico e exigente.
"As pessoas são contratadas por habilidades técnicas e demitidas por comportamento. Mas agora, cada vez mais, as empresas também priorizam critérios comportamentais durante as contratações", afirma Ana Eliza Silva, coordenadora de Recursos Humanos da Companhia de Estágios, líder no recrutamento de estagiários, trainees e aprendizes.
O alerta é reforçado pelo relatório Futuro dos Empregos 2025, do Fórum Econômico Mundial, que aponta criatividade, resiliência, pensamento analítico e influência social entre as habilidades mais valorizadas até 2030.
Nesse cenário, as chamadas habilidades humanas são vistas como fundamentais para criar conexões, resolver problemas e transformar ambientes profissionais.
Ao Economia Real, a especialista compartilha cinco razões para investir no desenvolvimento das soft skills ainda no início da trajetória profissional:
"Você não precisa saber tudo, mas precisa saber quem você é", resume Ana Eliza. Autoconhecimento ajuda o jovem a fazer escolhas mais alinhadas com seu perfil e a contribuir com mais confiança nos times. Testes comportamentais, feedbacks e momentos de reflexão ajudam nesse processo.
"Não adianta dominar uma ferramenta se você não consegue explicar o que está fazendo ou entender o pedido de um líder ou de um cliente", explica a especialista. Saber escutar e se expressar com clareza constrói relações de confiança e aumenta a visibilidade dentro da empresa.
Aqueles que se mostram disponíveis e resolvem problemas com iniciativa costumam ser mais lembrados. "Perguntar com humildade e iniciativa transmite maturidade", afirma Ana Eliza.
Manter a calma em situações de pressão, adaptar-se a mudanças e agir com diplomacia são atitudes que demonstram preparo. "Ter inteligência emocional diferencia os profissionais com potencial de liderança", ressalta a executiva.
Estar presente, saber colaborar e construir boas relações são atitudes que abrem portas. "As melhores oportunidades surgem quando a gente se mostra disponível, curioso e aberto", diz Ana Eliza.
Ao combinar competências técnicas com inteligência emocional, jovens profissionais ganham mais chances de crescer e se manter relevantes em um mercado de trabalho em constante transformação.
Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.
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